segunda-feira, 23 de maio de 2011






O primeiro navio cargueiro comercial parcialmente movido por uma “pipa gigante” partiu em abril de 2009 da Alemanha em uma viagem transatlântica para a Venezuela.

Os projetistas do MS Beluga Skysails afirmam que a pipa, controlada por computador e que mede 160 metros quadrados, pode cortar em até 20% o consumo de combustível do cargueiro. A primeira viagem transatlântica do MS Beluga Skysails saiu do porto alemão de Bremerhaven com destino a Guanta, na Venezuela. O repórter da BBC Steve Rosenberg está a bordo do cargueiro e afirma que o computador permitirá que a pipa gigante aproveite a força total do vento. “A viagem inaugural marca o início dos testes práticos durante operações marítimas regulares do sistema Skysails”, disse Stephan Wrage, diretor da Skysails GmbH. “Nos próximos meses, vamos finalmente poder provar que nossa tecnologia funciona na prática e reduz de forma significativa o consumo de combustível e as emissões (de gases de efeito estufa)”, acrescentou Wrage no site da companhia na internet.

O combustível queimado por navios é responsável por 4% das emissões globais de CO2. Energia grátis “Estamos muito animados”, disse Verena Frank, a gerente de projeto da parceira da Skysails GmbH, a Beluga Shipping GmbH. Em entrevista à BBC, Frank afirmou que o principal conceito do projeto é “usar a energia do vento como uma força de propulsão auxiliar, como uma energia grátis”. “No entanto, é muito diferente da navegação à vela tradicional, não temos nenhum mastro no convés, o que poderia ser um obstáculo para as operações que envolvem cargas”, disse. Frank afirmou que a eficiência da pipa gigante ainda depende das condições climáticas, mas a vantagem do sistema Skysails é que “não são necessários apenas ventos por trás, ventos de lado também podem ser usados, você ainda pode navegar”. Segundo a gerente de projetos, a pipa gigante pode ser usada em cargueiros de tamanho médio, navios de cruzeiro e traineiras.

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Copo comestível de alga pode substituir descartáveis



Copo descartável, que gera lixo e demora centenas de anos para se decompor, ou copo de vidro, que constantemente precisa ser lavado com água e detergente? Em meio às discussões sobre a forma mais sustentável de consumir líquidos, o escritório de design norte-americano The Way We See The World desenvolveu um copo que pode, finalmente, encerrar esse debate: o Jelloware.



Feito de ágar-ágar, um tipo especial de gelatina de algas, o copo é comestível e, por isso, resolve todos os problemas relacionados à produção de lixo, desperdício de água e poluição, debatidos no consumo dos demais tipos de copo.


Coloridos e maleáveis, os Jellowares são fabricados em três versões – limão e manjericão, gengibre e hortelã e alecrim e beterraba –, dando ao consumidor a chance de escolher o sabor que melhor combina com a sua bebida.



O produto só requer dois cuidados: se não for consumido imediatamente, ele deve ser guardado na geladeira, ao invés do bom e velho armário de louças, e a sua ingestão deve ser controlada. Isso porque, segundo os fabricantes, comer mais do que três Jellowares por dia pode trazer prejuízos à saúde, já que o ágar-ágar possui propriedades laxativas.



Quem não quiser correr o risco de passar o resto do dia no banheiro ou estiver de regime, não precisa comer o copo: o Jelloware é biodegradável e, por isso, segundo os fabricantes, pode ser enterrado em qualquer área verde, que se transformará em adubo para as plantas. Boa ideia ou não?